segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Tomatada e volta pelo campo

Nada como estar de folga e por casa. Dá para levantar um pouquinho mais tarde, andar mais à vontade e, acima de tudo, mais despreocupada e menos soturna.
Andava-me a apetecer uma tomatada e  foi precisamente o que fiz para o almoço.
Como não como carnes vermelhas, a minha tomada é especial. Não leva nem toucinho nem enchidos, mas garanto que sabe MUITO bem!
Se se tratasse da tradicional tomatada alentejana,o primeiro passo seria fritar o toucinho e os enchidos. Com o pingo obtido, continuava-se a preparar a tomatada.
Pelas razões que referi, "salto" este passo e começo a preparar a bela da tomatada com o azeite a substituir o pingo.
Muita cebola às rodelas para dentro do azeite, assim como alho picadinho. Deixa-se apurar um pouco antes de adicionar o tomate.

Entretanto pode-se ir cortando o pão (de preferência duro) para as sopinhas (nhami nhamiiiii!!!!).
Quando vimos que a cebola já está quebrada, adiciona-se o tomate cortado aos bocadinhos (se for tomate fresco, excelente. Se for tomate pelado, inteiro e enlatado, serve também muito bem.).
Deixamos o tomate ir apurando devagarinho (cuidado com a intensidade do lume e com o tipo de tacho!! Convêm ir mexendo de vez em quando e vigiando a cozedura do tomate, caso contrário corremos o risco de se agarrar e começar a queimar!) e quando estiver quase cozido, adiciona-se uma quantidade generosa de orégãos.
Eu coloquei imediatamente antes de adicionar os ovos para escalfar. Não me interessa nada que as ervas cozam, mas sim que tenham o tempo estritamente necessário para libertar os aromas e sabores que me interessam (não se esqueçam que mesmo depois de se desligar o lume, o processo de cozedura continua ainda durante algum tempo....).
Ahhhhh que cheirinho!!!!
O resultado foi este!! E não sobrou nada!
A seguir ao almoço fui dar uma volta a pé. Apanhar ar fresco, esticar as pernas e deixar de pensar em coisas desagradáveis (pelo menos durante algum tempo) é sempre bom.
Fiz-me acompanhar pelo meu pedómetro já velhinho. E esqueço-me sempre como é que se colocam os valores a zeros, mas pronto....
Antes de entrar na Ecopista fui percorrer algumas ruas da parte velha da cidade e apreciar as vistas que muitas vezes nos passam ao lado. 
Descobri algumas inscrições em algumas habitações degradadas. E tão verdadeiras que são!

Paisagens fantásticas por cima dos telhados, até onde o olhar alcança.

`
À entrada na Ecopista já tinha percorrido quase 1km. Nada de especial. 

Encontrei um simpático pombo.
E nunca se consegue ficar indiferente ao castelo. Majestoso como sempre.
E a lua a espreitar ali bem ao lado!
Consegui ainda ver um senhor a apanhar azeitona, sozinho mas certamente feliz.

Uma pequena pausa para apreciar a vista....
...e descansar os pés, que já estavam quase a arder. Para a próxima tenho mesmo que levar outro tipo de calçado. 
O céu azul.....tão azul que até fere a vista!
No regresso, mais uma espreitadela ao senhor da apanha da azeitona, que nesta altura estava a varejar as oliveiras. 

No pequeno parque à entrada da Ecopista, os plátanos que por ali estão oferecem uma palete de cores maravilhosas....quentes e frias ao mesmo tempo.


Que pena o estado de degradação da antiga estação dos caminhos de ferro. Não gosto nada de ver....


Aquele plátano ali ao meio é assim algo de delicioso....tanta cor junta!!!
À chegada a casa, fui consultar o veredito dado pelo pedómetro...percorri 6492 passos....
...e 4,5 km (foi pouco...amanhã tem que ser mais...).
O resto da tarde vai ser por casa....a adiantar os trabalhos em crochet e a pensar num milhão de coisas e projectos que quero fazer e apresentar a quem de direito....vamos ver o que vai sair, e quando!


Màiri **

Sem comentários:

Enviar um comentário